Dezembro 2002


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Um abraço,
                    papai Gustavo.

30.12.02
01:21 :: Feliz Ano Novo
Este ano eu resolvi não fazer aquele texto tradicional de felicitações para o ano novo - uma vez que é impossível não cair no lugar-comum - e muito menos mandá-lo por e-mail para os amigos e conhecidos. Vou simplesmente oferecer a vocês uma das mais belas imagens que eu vi neste ano. Uma imagem que representa tudo o que eu gostaria de dizer sobre amor, amizade, família, saúde, e, principalmente, paz.

Um abraço a todos, e até o ano que vem. :)


27.12.02
18:39 :: Inaugurei a seção de mensagens anteriores deste blog. Antes, todos os posts ficavam amontoados na página principal, e a página acabava ficando muito pesada. Agora você pode clicar no link à esquerda ou lá embaixo para ver as outras mensagens. Divirta-se!

Ok, ok. Voce deve estar pensando: "mas por que o link para a seção de mensagens antigas está tão isolado? Por que não tem uma opção para isto no menu?". Meu filho, você sabe o trabalho monumental que dá mexer no menu de todas as páginas? O link lá embaixo está mais do que bom. Um dia eu redesenharei este site, e prometo incluir este link no menu.

18:22 :: Natal de verdade
Descobri finalmente como fazer para acabar com aquele clima meio deprê das noites de Natal: ter filhos! :) Não só você vai ser beneficiado, mas toda a sua família vai te agradecer.

Antes de ser pai, o meu Natal era aquela coisa de sempre, meio morna, salvo apenas pela ceia, que sempre foi excelente. Na TV costumava passar o desenho de natal da Turma da Monica, ou então algum especial da Xuxa. No som ficava rolando aquele CD de natal de côro natalino, que me fez pensar várias vezes em derrubar, "acidentalmente", um copo de refrigerante em cima pra ver se estragava. Todo mundo ficava fazendo algo que geralmente faz durante os outros dias. Eu matava o tempo lendo jornal, revista, ou fazendo algo no computador. Parava pra hora de trocar presentes, e então voltava para o que eu estava fazendo.

Mas agora com uma criança na área, toda a alegria do mito do Papai Noel voltou. O Natal passado não contou muito, porque o Matheus só tinha 1 ano e mal percebeu a presença da árvore de Natal no canto da sala. Mas agora a coisa foi bem diferente. A "preparação" nos dias anteriores é muito legal, onde você diz que ele deve ser bonzinho pra ganhar presente do Papai Noel, e ele fica lembrando disso toda hora. E no dia D, a hora de abrir os presentes é a melhor parte: ele, que já acha super divertido estragar o embrulho, fica maravilhado quando vê o que tem dentro.

Natal com uma criança é assim. Todos brincam com ela, se divertem falando dela, e tudo fica muito bem. Mas quem paga a conta pela diversão sou eu...


23.12.02
15:07 :: Surpresas da vida
A vida reserva mesmo surpresas das mais inacreditáveis pra gente. Sabe aquele "Tio Digão" que eu mencionei outro dia? Aquele cara com o qual o Matheus teve uma inesperada e rara afeição? Pois ontem descobrimos que ele não só cresceu junto com a Camille, mas que o pai dele era o melhor amigo do falecido pai dela, uma amizade que já era forte bem antes dos dois nascerem.

É, meu sogro, o que quer que você tenha feito aí em cima pras famílias se aproximarem, deu certo, porque antes mesmo de descobrirmos esse lado comum, o Matheus já tinha sido convidado para ser pagem do Tio Digão.

Pode deixar que daqui pra frente a gente dá conta. ;)


20.12.02
12:19 :: "E a família, como vai?"
Quando você é pai, uma coisa muito comum em rodinha de amigos - quando surge aquele silêncio momentâneo onde um assunto já acabou e ninguém sabe qual o próximo - é perguntarem pra você sobre o seu filho. É uma técnica bastante eficiente, uma vez que quebra a tensão do momento, o interlocutor se mostra um cara maduro e consciente por levantar essa questão familiar (e as mulheres gostam), e pra gente que é pai é bom também porque é sempre uma oportunidade de falar do próprio filho - e isso é o que mais gostamos de fazer. Só que temos de ser bem rápido e concisos, e não esquecer que a pergunta foi quase tão superficial quanto um "como vai?" e afins. Ninguem quer saber realmente como a pessoa vai, assim como quem fez a pergunta não quer saber dos detalhes da janta do nosso filho ontem, em que circunstâncias ele dormiu, ou qual a consistência do cocô dele esta manhã.

Porém vez ou outra a gente acaba descobrindo umas coisas interessantes ao compartilhar esse tipo de assunto com outras pessoas. Vejam aqui como é, por exemplo, uma maternidade no Ceará. Que coisa, não? Só falta a moda pegar aqui no Rio de Janeiro, e colocarem areia na encubadora...


16.12.02
12:16 :: Tio Digão
Sabe aquele tipo de sujeito com 1,90m de altura, lutador de Jiu-Jitsu, cara de poucos amigos, e nome de cachorro invocado? Pois bem, esse é o Digão, um amigo do trabalho.

Terça passada ele passou lá em casa de manhã pra pegar uma carona, e protagonizou um momento curioso. A Camille já tinha saído pro trabalho, e eu estava arrumando o Matheus pra creche. Quando ele chegou, apresentei os dois, e tive que sair pra terminar de me arrumar, mas já fiquei esperando o Matheus (que anda numa fase bem introspectiva) vir correndo se agarrar nas minhas pernas.

Entrei no banheiro, liguei o barbeador elétrico, e nada do Matheus vir. Acabei a barba, penteei o cabelo, e nada. Enquanto colocava a camisa, comecei a pensar se por acaso o Digão não teria dado um armiloque ou um mata-leão no Matheus pra manter o moleque na sala. Cheio de curiosidade, fui até lá ver como estavam as coisas, e então me deparei com uma cena totalmente inusitada: os dois estavam brincando!! O Matheus mostrando os bichinhos preferidos e o Digão interagindo amarradão. Parecia que eu estava assistindo "Um Tira no Jardim de Infancia".

Pronto. Bastaram 10 minutos juntos pro Matheus falar no "Tio Digão" a semana inteira. Ele citou tantas vezes o meu amigo brutamontes que eu aproveitei pra marcar uma reuniãozinha com o pessoal do trabalho, já que eu estava devendo. No dia marcado não me chega o "Tio Digão" cheio de presentes pro Matheus? Eheheh. Os dois estão super chegados agora. Quem diria que o mesmo cara que quebrou o meu Palm (entre outros prejuízos :), ia olhar com tanta ternura pra uma criança dormindo.

É... acho que o mundo tem jeito mesmo.


12.12.02
16:57 :: Pestinha

O que é uma mudança de perspectiva, não? Nunca mais vou dizer que o Matheus é levado. Cliquem na imagem acima e vejam o que essa menina fez com a irmãzinha...
15:25 :: No automático
É impressionante como a gente faz coisas sem pensar. Hoje, pela primeira vez em muito, muito tempo, foi a Camille quem levou o Matheus na creche, e não eu. Geralmente ela sai uns 15 minutos mais cedo, e eu vou então com ele até a creche, e de lá pro metrô. Mas hoje os dois ficaram enrolando muito pra se arrumar, e eu dei uma de chefe da casa, bati no peito e disse "Mulher, eu vou embora! Você é quem vai levar o filho pra escola hoje!". Bom, não foi tão másculo assim, mas de qualquer forma eu já estava esperando um sapato vir na minha direção, quando ouvi uma coisa surpreendente: "- Tudo bem".

Ora, ora, foi fácil assim? Beleza, desci o elevador e saí do prédio contente por não ter que dar uma volta maior até a creche, e calculando o tempo que eu iria ganhar na viagem. Mas eu vim tão entretido com o assunto, que eu não só fiz o caminho da creche, como eu entrei nela! A moça da recepção me viu sozinho e perguntou
"- Cadê o Matheus?". Quando me dei conta da situação, eu já estava gaguejando, e acabei dizendo que eu passei só pra dar bom dia. Céus, eu não podia ter pensado em nada mais estúpido pra falar?!? Ok, mas a verdade era ainda mais idiota, acho que no final das contas eu saí no lucro.


11.12.02
09:49 :: Carro novo
Uma das coisas que mais me impressiona no Matheus é a memória dele. Não só auditiva (ele ouve uma coisa hoje e repete ela semana que vem), mas visual tambem. Digo isso porque ele sempre gostou de identificar os carros iguais ao meu na rua. Qualquer outro Peugeot 206 que passava ele apontava logo como o carro do papai, dizendo em seguida a cor do carro.

O fato do Matheus ser tão ligado no nosso carro estava me impedindo de trocá-lo. Bom, é claro que a falta de grana também pesou um pouco... :) , mas eu achava que o processo seria meio traumático. Ledo engano. Cheguei cheio de dedos para apresentar o novo carro, que é bem diferente do outro, bem maior, e com uma cor praticamente oposta, e ele não só aceitou amarradão, como tá curtindo o espaço novo, e no dia seguinte já reconhecia de primeira o carro na garagem. Daqui a pouco vai estar identificando outros na rua.

Em tempo 1: o vovô Ronaldo aproveitou a onda e também trocou o dele. Já que o Matheus não tá se importando mesmo... :)

Em tempo 2: divertido é perguntar pro Matheus qual é o carro da mamãe. Ele vai apontar pra um táxi... :)


2.12.02
18:09 :: Escada muito parada
Desde que fomos todos ao aeroporto, nos despedir da titia Pri e do tio Rô, que algo de muito marcante aconteceu na vida do Matheus: ele viu a chocante cena de uma escada rolante parada. Sim, porque aquilo contrariava as leis da física no entender dele. Afinal, como é que uma escada que anda sozinha e que é legal pacas de passear, poderia estar parada? Pois é. Ele passou todo o tempo que estivemos no aeroporto ou olhando para a escada ou falando dela.

O lance é que não acabou aí. Este foi o início da história. De lá pra cá, todas, eu disse T-O-D-A-S as escadas rolantes paradas que ele vê, independentemente do lugar, ele quer ficar olhando. É inacreditável. Se deixar ele fica ali horas a fio, simplesmente olhando a escada, lembrando pra todo mundo que ela está "muito parada", como ele diz.

Ontem fomos passear no shopping, fazer compras de natal, e encontramos a Luisa - namoradinha dele e filha de um casal muito amigo nosso. Pra variar, lá estava uma maldita escada parada, e lá foi o Matheus vigiar pra ver se ela não fugia, ou seja lá o que ele faz quando fica olhando pra ela. Mas dessa vez ele levou a menina com ele. Não é que ficaram os dois montando guarda pra escada?

Se a Luisa pegar este vicio também, acho que vamos perder os amigos...

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