Novembro 2004


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Um abraço,
                    papai Gustavo.

28.11.04
22:12 :: Enquanto isso, no K-Mart...
- Papai, aquele moço parece o aeroporto da vovó.
- Hã? Parece o quê?
- O aeroporto da vovó Lena.
- Aeroporto, filho?
- É, o Geraldo!
- Porteiro!!!
- Foi o que eu disse.



25.11.04
13:24 :: Até que enfim
- Mamãe, vamos naquela ali? - Mas pai, aquela ainda não está pronta! - Então, muito mais emocionante... :)Finalmente atualizei a seção fotos com algumas da viagem. Vão vir mais, claro, mas ao menos consegui começar.

Destaque para esta aqui ao lado. Alguém já tinha visto uma montanha-russa em construção? Pois é. Quando o Matheus for de novo na excursão do colégio, daqui há uns 10, 15 anos, essa foto vai ser valiosa! :)



22.11.04
10:21 :: (Post substituído)
Pedrinho, além de ter um lugar eterno em nossos corações, agora tem um aqui no blog também: www.gustavoguimaraes.com.br/pedro.htm

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Mamãe disse pro Matheus que o Pedrinho agora é o anjinho da guarda dele.

Horas depois, ouço o diálogo entre os dois:
- Matheus, não faz assim que você vai se machucar!
- Vou não, o Pedrinho tá olhando.

:~)



19.11.04
11:14 :: Desaparecido
Já contei muitas coisas legais da viagem. Mas houve um momento que eu quase entrei em pânico. Vocês já viram o filme Silêncio do Lago? Pois é. Por aí.

Ao sair de um parque, fomos comer alguma coisa numa lanchonete qualquer à noite. Paramos no Wendy's. Como sempre, eu ia pra fila, e os dois ficavam aguardando na mesa. Então a Camille veio até mim, e disse pra ficar de olho no Matheus porque ela iria ao banheiro.

O lugar estava mais ou menos movimentado. Nem vazio nem cheio. Acenei pro Matheus, que estava numa mesa há uns 10 metros de mim, e voltei os olhos ao cardápio, tentando entender como era o esquema daquela lanchonete.

Quando você precisa tomar conta de uma criança e fazer outra coisa, precisa interromper de 10 em 10 segundos pra olhar pra ela, checando se está tudo bem. Pois, no momento que fui fazer o pedido, levei um pouco mais que isso. Quando lembrei, olhei de novo, e... ele não estava lá!

Chamei por ele, e nada. Saí da fila mesmo não tendo terminado o pedido, e sob protesto do caixa (acho, porque ele falou alguma coisa que eu não prestei atenção), e fui ver se ele estava se escondendo embaixo da mesa. Nada.

Imediatamente comecei a olhar pras pessoas, ao fundo. Nada. E eu sabia que o Matheus não era de fugir sem avisar. Fui no corredor do banheiro, chamei duas vezes por ele e pela Camille. Sem resposta. Não dava pra ficar esperando alguém me ouvir, eu precisava cobrir as piores possibilidades, e rápido. Então corri pro lado de fora. Nenhum carro. Eu sabia que a chance maior era dele estar em algum lugar lá dentro ainda, mas eu tinha que checar primeiro aonde eu não teria chance de fazer isso de novo, porque se ele tivesse ido ou levado pra fora, eu precisava correr contra o tempo. Por sorte, a lanchonete não era exatamente na beira da estrada, então daria pra ver algum carro saindo ou em movimento, e eu não vi nada.

Voltei pra dentro de novo, e olhei na loja de conveniência de um posto de gasolina que tinha passagem de dentro do Wendy's. Nenhuma criança.

Volto então na última possibilidade - o banheiro feminino. Embora a mais provável, eu estava bastante nervoso por saber que se ele não estivesse ali, eu teria sido responsável por uma tragédia.

Então a Camille sai do banheiro com ele. Ele sentiu vontade de fazer xixi e correu pra porta que viu ela entrar. Fiquei tão aliviado que nem consegui brigar com ele por sair sem me avisar.

Tão vendo só? Em poucos dias apenas nos EUA e eu já estava ficando paranóico.



18.11.04
13:48 :: Envesgando
Atualizei a seção de fotos 3D, pra quem consegue ver, claro.
A próxima será a de fotos normais, com algumas da viagem, prometo. :)

E quem sabe, ainda este ano, a de video! :D



16.11.04
23:43 :: Short com jeitinho
O pior de tudo é conferir que o preço lá ainda é mais barato...  >:(Momento compras: Loja da Levi's. Mamãe Camille finalmente encontra um short com um corte decente na loja. Mas na hora de experimentá-lo, ela percebe algo interessante dentro dele. Confira na imagem ao lado.



13.11.04
09:27 :: No shopping
Desde que o Matheus foi abordado por aquela garota no Magic Kingdom, ele passou a evitar (por um tempo, claro) as crianças da idade dele, e só abordava os bebezinhos. Era só passar um carrinho com uma criança visivelmente menor que ele (e que NÃO soubesse falar), lá estava o Matheus querendo fazer carinho nela.

Só que nem todos os pais gostam disso, assim a primeira reação nossa era a de não deixar o Matheus encostar na criança. Se os pais se manifestassem a favor, beleza, tava liberado.

Uma vez, no supermercado, o Matheus avistou uma criança realmente linda. Um menino de uns 10 meses, com cabelo loiríssimo e olhos azuis como poucos eu já vi. O Matheus saiu correndo em direção a ele, e isso meio que assustou o pai, que ficou olhando meio desconfiado.

- Não, filho, não mexe nele não...
- Mas ele é tão fofinho! - e o pai lá com aquela cara de "não estou entendendo vocês, mas mantenha ele longe.

Então, o levei embora, mas como isso o deixou triste, mostrei a ele outro carrinho de bebê que estava passando:

- Olha, carinha, outro bebê!!

Ele conferiu, e mandou na lata, com cara de bravo:

- Ei!! Esse aqui não é nada fofinho!! >:(

Ai meu Deus! Puxei ele pelo braço, rezando pro casal não fazer parte da quase maioria latina que mora na Flórida, e que certamente teria entendido o comentário...



11.11.04
01:07 :: Paranóia
Um detalhe interessante sobre o carro da minha irmã, emprestado à nós para usarmos em Orlando. Descubram abaixo um detalhe que, nascido da paranóia americana, teria algum valor aqui no Rio de Janeiro... :)

- Socorro, me tirem daqui!!



9.11.04
23:22 :: Sopa da manhã
Ainda no hotel, estamos nós três tomando café da manhã no quarto, antes de partir pra MGM. O Matheus então recusa o achocolatado, e pede sopa.

- Mas sopa, filho? Nunca vi ninguém tomar sopa no café da manhã...
- Então me dá e fica olhando, ora.

Humpf.


23:00 :: Pára tudo
Tio Rodrigo, Camille, e tia Pri conosco no Sea WorldEsqueci gravemente de comentar a maior notícia de toda a viagem.
Fomos recebidos nos Estados Unidos pela titia Pri e titio Rodrigo. Assim que entramos em seu carro, ficamos sabendo da novidade: o Matheus vai ganhar um priminho! :D

Ou priminha, claro. Eles descobriram enquanto estávamos no avião ainda. E nós, é claro, aproveitamos para sermos os primeiros a dar presentes para ele.

E eu vou ser titio, que legal!
Quero dizer, eu vou, pela primeira vez, gostar de ser chamado de tio. ;)

Parabéns aos futuros papai e mamãe!



8.11.04
22:45 :: No Slider
Já faz algum tempo que a mamãe e eu confirmamos uma coisa. Valeram a pena todos aqueles meses que nossos parentes mais velhos nos excomungaram cada vez que levávamos o Matheus, ainda pequeno, num desses brinquedos "radicais" de crianças bem mais velhas que ele. Hoje ele é bastante destemido pra idade dele. Gosta de montanha-russa, de cair de alturas consideradas altas para sua idade, e sempre arrisca novidades.

Vejam só este brinquedo no Blizzard. O Matheus era, disparado, o menorzinho da fila. E quando as pessoas que passavam o viam se preparando para escorregar, paravam para vê-lo. E, quando ele chegava ao final, e caia na água, todo mundo aplaudia. :)

Ehehehee... mó vontade de mandar um "é o meu garoto!!" pra galera! :D



7.11.04
21:16 :: Blizzard Beach
- Olha o Dragão Chinês... quem vai... biscoito Grobo...Nada diverte mais o Matheus que brincar na água. Então não seria surpresa que o seu parque preferido na Disney fosse ser justamente o Blizzard Beach.

O lugar é um pouco diferente do resto do complexo, em termos gerais. Não só porque as pessoas estão de roupa de banho, mas a gerência em si é mais relaxada que nos outros parques. O estacionamento é gratuito, e não tem ninguém orientando os carros lá, logo na entrada você pode comprar um canecão de refrigerante e enchê-lo quantas vezes quiser durante o dia (imagina se no Magic Kingdom nego ia abrir mão do lucro dos refrigerantes assim), etc. É um lugar que não fica tão cheio quanto outros no complexo, mas ainda assim, tem bastante gente.

O carro chefe das atrações é um mega escorregador, cujo topo é o único lugar de toda a Disney que você consegue ver os outros parques. Cada parque é feito de forma a parecer um "mundo" à parte, então, pra manter a fantasia, de fora não se vê dentro, e vice-versa. A exceção é esta descida, que de tão alta, é impossível não ver os outros lugares, como o MGM, a Epcot, etc. Vejam aqui o escorrega menor, e aqui, o maior. Neste último, pra piorar a sensação de queda de 90º, você ainda passa por um túnel escuro! :)

O público merece um parágrafo à parte. Ali você percebe claramente a diferença entre brasileiros e resto do mundo. Não estou falando só de peles excessivamente rosadas, mesmo porque nem todos ficavam assim. Mas nos menores traços, no jeito de andar à vontade, e principalmente, de não usar biquinis ou maiôs emprestados das avós. :) Vi muitas mulheres bonitas de rosto, mas terríveis de corpo. Quanto aos homens, nenhum, eu disse, NENHUM usa sunga. Todos usam bermudões para cair na água, desde crianças até adultos, não importa a nacionalidade. Se havia alguma placa ali em algum lugar proibindo isso, eu não vi. :)

O Matheus se sentiu em casa. Vejam essa sequência que eu fiz do Matheus na corredeira.
Próximo post tem mais!



5.11.04
11:30 :: Troca de DVD
E aproveitando o break de hoje, aqui vai um serviço de utilidade pública. :)
Quem comprou os DVDs do filme De Volta Para o Futuro até o ano passado, tem em mãos uma trilogia com um erro muito bizarro de enquadramento.

No final do ano passado eu liguei pra Universal Pictures pra ser feita a troca. Eles avisaram que já estavam cientes do erro, e já haviam encomendado uma nova leva correta à Matriz americana para enviar às lojas. Só que não estavam trocando de quem já tinha comprado, porque muito pouca gente reclamou. Felizmente, a situação mudou, e eles já estão fazendo a coisa certa.

Então, se você foi um dos compradores do DVD defeituoso, entre em contato com o call-center da Universal Pictures pelo telefone 0xx11-3959-1234, onde serão informados os procedimentos para a troca dos filmes, gratuitamente. Os meus novos chegaram ontem, lacrados, em perfeito estado.


11:01 :: De quipá!
- Papai, prefiro meu chapeu do Bob o Construtor...Pausa nas notícias da viagem.
Ontem o Matheus foi pajem pela quarta vez. E como ninguém aqui deve aguentar mais posts sobre esse assunto, nem levamos camera fotográfica pra registrar o evento.

Mas me arrependi. Esqueci que este casamento seria diferente, foi uma cerimônia judaica ortodoxa. Mas deu ao menos pra registrar o Matheus de quipá com a camerazinha do celular. :)

Como todo bom casamento judeu, este também foi super animado. Ainda mais porque, em um determinado momento, o noivo subiu no palco onde havia um microfone, e atrás dele abre uma cortina onde uma banda inteira estava à sua espera. E a noiva não sabia de nada. O show foi bem divertido, e animou bem a noite.

Eu devia ter tido essa idéia no meu casamento. Se existe uma platéia perfeita pra se tocar, que sempre vai aplaudir animadamente qualquer coisa que você faça, essa platéia são os convidados do seu casamento. Tem oportunidade melhor? :)

Parabéns aos noivos Uri e Ruth, dois dos meus melhores e mais antigos amigos.

E quem quiser conferir os eventos anteriores, são esse, esse, e esse.



4.11.04
10:51 :: Bob the Builder
Aproveitando o assunto do post anterior, incrível como as pessoas vinham falar com o Matheus, seja adulto ou criança. Como estávamos em plena festividade do Halloween, a grande maioria estava fantasiada à carater. Mas o Matheus escolheu a fantasia do Bob o Construtor! Ou seja, uma fantasia incomum de um personagem carismático, no meio de um monte de gente vestido de outra maneira. Sem contar que ele ficou uma graça vestido assim (cliquem na imagem acima para ver quem resolveu também brincar com o Matheus...).

E quando as crianças passavam perto, e vinham correndo cantando a música original? "Boooob the builder, tan tan taaannn...", ele ficava desesperado olhando pra mim pedindo ajuda. :D

Mas um dia foi diferente. Enquanto eu estava conversando com outras crianças, o Matheus tomou coragem e mandou uma das três frases inteiras que ele conhece em inglês:

- I live in Brazil!

Foi muito engraçado. Antes a gente tava conversando sobre os personagens que as crianças estavam caracterizadas. Mas quando elas riram de uma piadinha que eu fiz, o Matheus quis entrar de qualquer jeito na conversa pra rir também, e mandou essa frase. As crianças foram até cruéis, reagindo como se um americano qualquer mandasse uma frase nada a ver no meio de uma conversa legal. Mas como esse foi um passo importantíssimo pro Matheus, na hora eu fiz a maior festa. Comecei a traduzir pra ele que os meninos tinham adorado saber disso, que gostariam de visitar o Brasil e a casa dele, etc. E ele todo feliz. Mas aí as crianças foram embora, e eu ainda tive que mandar essa "viu filho, eles ficaram tão contentes que foram embora".

Sabe aquelas frases que você fala e depois percebe o que falou? Foi o caso. :)
No instante seguinte, disfarcei a frase non-sense, mudei de assunto com uma cosquinha, e fomos pra saída da Space Mountain esperar a mamãe sair de lá.

Não é a primeira vez que a cosquinha me salva. :)



3.11.04
19:06 :: Falando inglês
Foi curioso observar a falta que a lingua portuguesa fez ao Matheus durante essa viagem. No inicio ele não estava ligando muito, estava até se divertindo em falar pros outros as palavrinhas que a gente ensinou, como obrigado, tchau, água, etc.

Mas um dia, uma bela garotinha veio conversar com o Matheus no parque, e ele ficou envergonhado por não saber o que ela estava falando. Eu me meti na conversa (ou melhor, monólogo) e expliquei que ele não falava inglês.

Esse foi o dia que ele pediu pra voltar pra casa. Isso desencadeou uma forte saudade dos avós também, e até da escolinha ele falou. Desde então ficou muito mais fechado a interação com estranhos, ainda que só com sorrisos. Quando alguém mexia com ele (e isso acontecia muito), ele logo vinha pra trás de mim ou da mamãe.

Houve uma vez que passamos por um grupo de brasileiros no Magic Kingdom. Ele ficou tão aliviado em ouvir português de outras pessoas além da gente, que quis ficar ali sentado perto deles, só pra ouvir a conversa. E ficou um tempão.

Essa fase do quero-ir-embora passou de vez quando fomos ao Blizzard Beach, seu parque favorito (ele adora água). Isso deu uma nova injeção de ânimo nele.

Agora ele tá pedindo pra aprender inglês. Que bunitinho. :)


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