Outubro 2003 Você está na seção de mensagens antigas do Matheus Day-by-Day. Volte para a seção ARQUIVO para ver outras mensagens antigas, ou para a PÁGINA PRINCIPAL, para ver as mais recentes. Um abraço,                     papai Gustavo.			30.10.03 20:49 :: Toma lá dá cá Ah, e é claro que ele tentaria levar alguma vantagem nisso, né? Fizemos a maior comemoração quando ele jogou a chupeta fora, e, quando dissemos que ele já estava virando um rapazinho, ele falou (meio cantando) pra nós dois: - Eu tô virando rapazi-nho, não preciso mais comer feija-ão... - Ah, precisa sim, mocinho! E ele ficou ali olhando como quem pergunta "Mas então qual a vantagem...?" :) 20:40 :: A odisséia da chupeta - capítulo final Poxa, aconteceu uma coisa tão importante essa semana, e eu, por não ter levado fé nela, não dei o devido crédito: o Matheus finalmente largou a chupeta! A gente já estava combinando com ele de entregá-la pro Papai Noel e tudo, e ele já havia concordado. Então para nós era só esperar chegar o natal. Mas a coisa partiu dele. Ele estava de retaliação porque não queria dormir, apesar da hora. Então a mamãe falou: - Acontece que a chupeta é só pra dormir, e você já está de chupeta. Então tem que dormir! - Ah, então eu vou jogar a chupeta fora. - Ué, joga. - disse ela, totalmente incrédula. E ele foi lá no lixinho do quarto dele, e jogou mesmo as duas chupetas fora. E, é claro, ganhou o direito de ficar um pouco mais acordado, já que ele quebrou o nosso argumento. Mas enquanto isso a gente guardou as chupetas, por via das dúvidas. A hora de dormir foi bem ruim. Ele estava num mau humor terrível. E, como todo bom ariano, não deu o braço a torcer e não pediu a chupeta, apesar de estar morrendo de vontade. No dia seguinte, de manhã, a mamãe relembrou o fato para ver o que ele iria dizer, afinal ela teria que mandar a chupeta pra creche pro soninho da tarde. Mas como ele reagiu naturalmente, não mandamos, e ele ficou bem. À noite, mais mau-humor e irritação. Até que ele acabou perguntando pela chupeta: - Ué, filho, o moço levou o lixo embora... Foi nessa hora que eu comecei a pensar em qual desculpa usaria para justificar ter "achado" as chupetas de novo, mas ele simplesmente desconversou. E não tocou mais no assunto. Pois, é, parece que acabou mesmo esta novela. Ele não está virando um rapazinho? :) 27.10.03 20:58 :: O ponto final Esqueci de contar essa: o vovô Naldo tem a mania de implicar com o Matheus trocando o nome do bichinho que ele mais gosta no mundo (um ursinho Puff de pelúcia) por "Coscoscof". Não, não faço a menor idéia de onde veio esse nome, é assim que o meu pai se refere ao bichinho do meu filho, o que o força sempre a rebater: - Não, vovô, não é coscoscof. É Puff!! Nas primeiras vezes todo mundo ria, porque é engraçado ouví-lo repetir este nome nonsense, mas pouco tempo depois ele passou a ficar bronqueado por causa da troca. E o meu pai continuava a fazer a mesma brincadeira só para ouví-lo reclamar. Até que um dia o Matheus, simplesmente, mudou de estratégia: - Matheus, cadê o seu coscoscof? E ele, sem tirar os olhos da TV: - Sumiu. Ahahahaahahahahhaahaaahahahaa!!!! Eu mesmo não teria pensado numa resposta melhor!!!!! 24.10.03 09:32 :: Sem essa! Pessoal, claro que eu não vou tirar uma foto da tal careta e colocar aqui. Imagina o mico de tê-la circulando por e-mail pela internet? Desistam dessa idéia, e parem de me pedir isso. :) Ah, falando nisso, eu esqueci desse episódio na hora de deixar o Matheus, e o levei hoje de novo. Acreditam que até a turma dele me pediu pra fazer o diabo dessa careta? Essa minha mania de ser o "pai-amiguinho-engraçadinho" de vez em quando me coloca nessas situações difíceis. Acho que eu vou tentar o "pai-chato-carrancudo" por uns tempos. 23.10.03 15:37 :: Metido Ah, e a outra foi o próprio Matheus pegando a mochilinha dele pra ir embora. Ao caminhar em direção à porta, olhou para os amiguinhos, levantou o nariz e disse: - Eu estou indo embora mais ceeeedoooo.... Eheheheehe. Todo metidão. Mas se eu fosse um dos amiguinhos dele, teria mandado de volta: - É, vai tomar injeção, vai... :D 15:32 :: Careta infernal Ontem fui buscar o Matheus na creche mais cedo para levá-lo ao médico, e presenciei duas cenas impagáveis. Uma fui eu quem protagonizei. Precisei esperar alguns minutos no corredor antes de pegá-lo, porque ele ainda estava no banho. Enquanto isso, uma turminha de umas doze crianças de mais idade aguardava em fila no mesmo corredor, antes de descer pro pátio. Deviam ter uns 5 ou 6 anos. Três delas vieram puxar papo comigo. "Qual é o seu nome", "Você é pai de quem", e por aí vai. Nisso a mais espevitada me pede pra fazer uma careta. - Não, eu não sei fazer careta. - disse eu, tentando fugir dessa. - Claro que sabe, é só fazer uma cara engraçada. Faz uma careta, faz... - Que tal outro dia? - Não, faz uma careta agora, por favor... Aí foram juntando mais crianças no coro. Eu eu pensando onde diabos deveria estar a professora deles que não aparecia pra levar todo mundo pra baixo... até que eu me lembrei de uma careta sinistra demais que eu fazia antigamente. Eu a inventei quando fui colocar aparelho fixo nos dentes lá pelos 15 anos de idade. Olhando pelo espelho da cadeira da dentista, me assustei com a prótese de silicone que afastava meus lábios dos dentes, aparecendo totalmente a arcada dentária, lembrando a de uma caveira. A careta em questão é, com os dois polegares e indicadores, fazer o mesmo afastamento, e com os mindinhos levantar as pálpebras dos olhos e olhar para baixo, de forma que minhas pupilas fiquem escondidas, e o olho fica todo branco. Ah, e, é claro, tudo isso acompanhado de um grito monstruoso. Você já se arrependeu de uma coisa um único segundo depois de tê-la feito? Pois foi exatamente o que aconteceu. Começou uma gritaria entre aquelas crianças, que a mocinha que tava dando banho no Matheus até veio ver o que estava acontecendo. Umas saíram correndo, outras gritavam pra eu fazer de novo, e teve um garoto (e eu me segurei pra não rir) que ficou mudo, com cara de assustado, olhando pra mim de boca aberta, sem se mexer! :D Pior foi inventar o que dizer pra professora. Eu mandei logo um "Criança faz tanto barulho, né?", mas elas logo me dedaram: - Tia, ele fez uma careta horrível!!!! Faz de novo, faz de novo!!! Felizmente o Matheus saiu do banho todo prontinho, e foi a minha deixa pra sair. Acho melhor a Camille buscá-lo por uns tempos... :) 21.10.03 12:15 :: "Senha" para fazer bobagens Criança quando está com sono atrasado e ainda assim não quer dormir é indicação de aporrinhação. O Matheus, especificamente, fica de mau humor, grita quando contrariado, faz manha, e nem sabe direito o porquê. Quando ele responde atravessado pra mim ou pra mãe, a primeira coisa que fazemos é checar um com o outro se ele está em dia com o sono. Em caso de defasagem, ficamos um pouco mais tolerantes para algumas malcriações. Só que a gente não contava que ele fosse entender isso de outra forma. Olha esse final de um diálogo recente com ele: - Matheus, chega disso, pára de fazer malcriação! Não vou falar de novo, não faz mais isso! E ele, se justificando: - Faço sim purque eu tô cum sono! Quer dizer, ele está usando este artifício de análise entre nós, os pais, para ser "liberado" e continuar fazendo as bobagens. Esse menino tem mesmo 3 anos? :) De qualquer forma, essa condição de sonolência acabou de perder seus privilégios. :) 18.10.03 14:31 :: Olhar tira pedaço? Criança tem uma relação curiosa com machucados. A ferida só começa a doer quando ela é vista. O Matheus fez um raladinho na piscina ontem, e deu uma sangradinha. Quando ele viu, abriu o maior berreiro. E a coisa ficou assim por um tempo, a intensidade do choro ia diminuindo, e ele olhava, e começava tudo de novo. Até que a gente decidiu agir diferente. Ao invés de falar pra ele não olhar, fizemos justamente o contrário. Antes explicamos que o dodói só dói quando ele olha, e em seguida pedimos pra ele encarar: - Quer ver como é assim que funciona? Olha pro dodói de novo que você vai ver como vai doer de novo. - Não! - Mas você não estava vendo até agora pouco? - Mas agora não quero mais olhar. - Hummm... então eu vou tirar uma foto, tá? Aí você olha pela foto. Tá bom? - Tá! E pronto, desmistificamos o machucado. Ele não queria mais olhar diretamente, mas se divertiu em ver as fotos do dodói, como essa aí de cima. Bem que isso poderia funcionar com os adultos também, não? :) 16.10.03 22:39 :: A propósito, estamos finalmente com internet em casa. O fogão nem foi instalado ainda, mas com tv a cabo e internet funcionando, já considero a mudança completa. :) 22:30 :: Honestidade Silêncio no carro. Chove forte do lado de fora. Mamãe, sabe-se lá por que, me dá uma olhadinha meio que avisando que está prestes a fazer uma travessura, e faz aquela velha pergunta que todos os pais fizeram alguma vez aos filhos: - Matheus, de quem você gosta mais? Da mamãe ou do papai? E ele, sem tirar os olhos da janela: - Da mamãe. - Ei!! - intervim - Matheus, você tem que dizer que é dos dois, filho! - Não, papai, eu gosto mais da mamãe mesmo. Ok, mamãe, da próxima vez que estivermos todos brincando em casa, você é o monstro e eu sou o herói que salva o filhinho. 12.10.03 03:34 :: O pajem do ano Hoje foi o casamento do tio Digão, e o Matheus teve sua primeira experiência como pajem. Eu, sinceramente, achei que ele fosse desistir na hora H, porque minutos antes nem a minha chantagem com chocolate estava fazendo ele sair de trás de mim para conhecer as daminhas de honra. Mas a mamãe mostrou um jogo de cintura tão bom que ele foi direitinho. Me surpreendeu, ainda mais porque o esforço foi bem maior do que pensávamos. Tínhamos dito a ele que na hora que ele chegasse com as alianças no noivo, ele sairia para o lado e nós tiraríamos a gravatinha que tanto o incomodava, além de dar o prometido chocolate. Mas, chegando lá, o mestre de cerimônia pediu que eles ficassem sentadinhos no altar durante toda a cerimônia! Tadinho, claro que ele não aguentou, e nos fez pagar uns micos, já que volta e meia ele se levantava e vinha na nossa direção (estavamos discretamente ao lado, em pé) e todos olhavam junto. Na primeira vez ele falou que queria ir pra casa, e eu disse que ainda precisava ficar ali mais um pouquinho até o moço (padre) parar de falar. E ele voltou pro altar. Um pouco depois ele sai e manda essa: - Papai, o moço fala muito! Ehehee. Depois dessa demos um pedacinho do chocolate pra ele ir comendo. Não é que chegando no altar ele deixa cair o pedaçinho da boca no tapete, e pega e come de novo?!?!? Nem em casa ele faz isso, e lá, na frente de um monte de gente, ele manda essa. Claro que mais um monte de gente voltou a olhar pra Camille e pra mim. O que eles queriam, que eu me desculpasse com todos? :) Que eu parasse a cerimônia pra chamar a atenção dele? :) Mas o que importa é que ele, na medida do possível, se comportou muito bem, ficamos muito orgulhosos. Se alguém mais estiver interessado, o cachê é baratinho, ok? Ehehee. :) PS: maquina digital não é tudo de bom? A festa ainda tá rolando lá a essa hora (saímos de lá há uns 40 minutos), entrei agora no micro pra ver as fotos tiradas, e aproveitei pra subir aqui pro blog. Praticidade 10! :) 8.10.03 22:29 :: De mudança, de novo Pessoal, estamos novamente de mudança, desta vez pro lugar definitivo. Ficamos este mês que passou acampados na casa dos meus pais, ocupando o quarto que foi da minha irmã (já que o meu virou escritório...), e agora, com o fim das obras na casa nova, estamos indo definitivamente pra lá. E como eu também estou de férias no trabalho, a chance é grande desse blog ficar um pouco desatualizado pelos próximos dias, já que não tenho nem telefone, quanto mais internet banda larga. Por hora, fiquem com essa pérola do Matheus que me foi contada pela minha mãe, quando ele passou a primeira noite aqui sem os pais (nós fomos passar a noite no apê pra arrumar toda a mudança, e também foi a noite que a minha irmã voltou ao quarto dela agora que está no Brasil): "- Vovó? - perguntou ele, em tom de confidência. - Que foi, Matheus? - Pur que que a titia Pri tá durmindo no quarto do papai e da mamãe?" Ehehehe, é isso aí, cuidando dos interesses da família... :) 5.10.03 23:23 :: A titia e o presente Hoje a titia Pri e o titio Ro voltaram pro Brasil. Lembram-se quando eles foram embora? Pois é, agora vieram nos visitar, e logo logo estarão de partida novamente. Na hora do reencontro... - Matheus, que saudades! A titia trouxe um monte de presentes pra você! - Cadê? Cadê?!? - Calma filho, em casa ela dá, tá? - eu tive que intervir. No estacionamento do aeroporto, colocando as malas no carro... - Cadê o meu presente? - Filho!! Em casa a titia dá! Espera só mais um pouquinho!! E antes da porta de casa abrir totalmente... - Meu presente!!! - Ai meu Deus, filho, que vergonha!! E finalmente vieram os presentes. E ele ficou quieto por mais uns 15 minutos... 2.10.03 14:19 :: Controle feminino Engraçado isso. Não tem um papo aí de que as mães reclamam com os filhos quando eles se deixam ser fisgados pela barriga? O lance é que elas mesmas incentivam isso desde pequeno. Vejam o Matheus comportadinho fazendo nebulização... ...e logo depois a razão do bom comportamento. Claro que, quando eu cheguei, fiquei também na maior vontade. Será que se eu fizer nebulização também vou ganhar lanchinho? :) Um amigo meu costuma dizer que "hoje em dia não se prende mais um homem pela barriga, e sim pela barriguinha". Ok, tá certo, mas eu continuo querendo um lanchinho também... :)
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