Janeiro 2004


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Um abraço,
                    papai Gustavo.

29.1.04
23:59 :: Propaganda gratuita
Gostei tanto do lugar que fomos jantar ontem que resolvi falar um pouco mais sobre ele. O nome do restaurante é Borsalino, de especialidade italiana. O lugar é lindíssimo (por dentro e por fora), a comida foi sensacional, o vinho estava em perfeitas condições, a música ambiente e a decoração eram de um bom gosto irretocável, e todos do staff foram super atenciosos. Enfim, um lugar que vale a pena a visita. O preço é um pouco alto, mas se for uma ocasião especial, certamente valerá cada centavo.

Pra quem quiser conferir, o restaurante fica na rua atrás do Raul, na Barra. Depois me contem o que acharam.

Voltamos agora com a nossa programação normal.

28.1.04
10:27 :: Convite atrasado
Hoje faço aniversário de casamento. Mas a comemoração foi ontem, porque a Camille tinha pós hoje. Deixamos o Matheus com os meus pais e fomos jantar fora. Hoje cedinho meus pais nos ligam para nos cumprimentar, e minha mãe passa o telefone pra ele:

- Olha, mãe, eu comprei uma florzinha pra vocês.
- Que bom, filho. Obrigada!
- Mas pur que que você não me chamou pro seu casamento?
- Ô, filho, mas você ainda estava na barriguinha da mamãe.
- Mas então convida agora!
- Agora já passou, filho.
- Mas eu quero iiir...
- Mas a festa já acabou, carinha.
- Então casa de novo.

Ehehe. De uns tempos pra cá ele tem olhado os porta-retratos de nós dois e tem sempre questionado a ausência dele.
E eu acho que não entende muito bem isso, ele fica tristinho de verdade por estar sendo "excluído". :)

25.1.04
11:23 :: Confiança booleana
Confiança é algo muito sagrado entre as crianças. Na verdade, entre todo mundo, mas nós adultos conseguimos analisar caso a caso, já uma criança não: ou ele confia ou não confia.

Não confunda "confiança" com apego pessoal ou algo assim. O Matheus pode adorar uma pessoa, mas se ela propõe uma troca de favores, por exemplo, do tipo "faz isso que eu faço aquilo", ele não faz ou não leva a sério se não confia nela.

E a maneira de lidar com essa situação é bastante simples: se prometeu, cumpra. Sempre. Todas as vezes. Se eu digo ao Matheus que se ele comer tudo a gente vai passear no shopping ou ir à piscina, então vou ter que levá-lo. Por isso nunca prometemos nada absurdo ou incerto.

Ele leva isso tão a sério, que a reação dele quando alguém quebra essa regra chega a ser até engraçada. Anteontem o meu pai foi dar um remédio pra ele, daqueles que tem que jogar um jato de alguma solução dentro do nariz, e ele não queria deixar (nesse caso, não por não confiar, mas pelo nervoso da antecipação de algo que ele imaginava ser bem ruim). E os avós tentavam conversar, com jeitinho, mas ele ficava afastando o remédio com as mãos. Até que o meu pai teve a idéia de pegar um "atalho" nessa negociação:

- Ih, Matheus, sente só o cheirinho que esse remedinho tem!

Tadinho, chega a ser até covardia o menino nem suspeitar do que ia acontecer em seguida. Não deu outra: ele encostou o narizinho lá, deu uma fungadinha, e meu pai aproveitou e mandou um jatão de remédio pra dentro dele.

Ele não chorou, como era de se esperar. Ele ficou foi furioso com essa "traição". Pediu até pra minha avó ligar pra mim no trabalho, pra ele reclamar do avô pra mim. :)

Pois é, agora temos mais uma baixa na equipe de apoio para a hora dos remédios complicados...

22.1.04
15:03 :: Fala sério
Pô, quem foi o pervertido que criou esse brinquedo?
- Chega, filha, você já andou muito. - Ah, mamãe, só mais um pouquinho...  - Não. Agora sou eu... ;)

Não sei quem é pior. Se é o cara que faz, ou se é o shopping que compra pras crianças usarem. :/

20.1.04
20:01 :: O lado divertido de ter filho
- Hummm... onde eu coloco essa melancia? - Põe na cabeça do... ah, não, já tem uma maçã ali...(mas que a gente nunca admite!)

Eu já tinha registrado essa no Fotolog, mas logo aqui no blog eu acabei esquecendo. Pronto, esta grave falha já foi devidamente corrigida. :)

Ah, será que um dia o Matheus vai querer se vingar? :)

18.1.04
12:14 :: O que antes lembrava praia...
Olha o biscoito Grobo... vai aí, chefia?...hoje só lembra engarrafamento - já dizia Elesbão e Haroldinho. Pura e triste verdade. Ultimamente o Matheus tem pedido, todos os dias na volta pra casa, um biscoito desses.

E esse biscoitinho tem um poder disseminador de sujeira incrível. Só de pegar o saquinho já se solta farelo, porque o fundo não é dos mais vedados. Eu faço questão de dar um a um a ele, para minimizar o estrago. Mas não adianta muito, porque se ao abrir o saquinho alguns farelos já se soltam, pulam do saco como se estivessem vivos. E é só puxar um deles pra fora e fica um rastro por onde ele passa.

E eu fui dizer pra Camille ajudar a comer, no intuito de diminuir a quantidade que o Matheus leva pra trás do carro, e ela viciou também! Agora eu tenho que comprar um salgado pra ele e um doce pra ela...
:(

Conclusão: chego em casa com minha camisa cheia de farelo (de abrir e passar os biscoitos pra trás, e de comer unzinho também, ora. Se todos mundo pode...) , a Camille ainda mais suja, o chão do carro quase parecendo areia da praia, e a cadeirinha dele parecendo um depósito de polvilho tão grande que qualquer dia eu vou lá na fábrica procurar saber se eles compram de volta pra reciclar.

16.1.04
00:55 :: Lição eficiente
Eheheehe, vejam aqui como esse pai sem paciência resolveu o problema do garoto enchendo o saco dentro do carro.

Ok, tudo bem que os dois piores lugares do mundo pra se ouvir manha e malcriação de criança são dentro do carro e dentro de um restaurante, mas aí já foi demais.

Se bem que o garoto deve ter se comportado muito bem depois disso. Hummmm... pensando bem... :)

13.1.04
09:56 :: Problema detectado
Agora que toda a nossa família já está curtindo fotografia, o Matheus tem ficado bem mais à vontade não só com o equipamento mas com os termos também. Anteontem ele soltou a seguinte pérola quando a máquina não disparou o flash e eu fiquei olhando pra ela com a testa franzida:

- Papai, acho que a maquina tá sem bactéria.

Ahahahaa! A palavra pode não ser a correta, mas o caminho está certíssimo! :)

11.1.04
13:19 :: Picolé do demo
O Matheus costuma ter umas fases de "deixa que eu faço". Isso é bom, mas não quando o que ele quer fazer é justamente tomar um picolé de chocolate sozinho numa casa que tem até chão acarpetado. Mas bom, deixa ele tentar, né? A mamãe colocou um pratinho no colo dele e disse:

- Filho, você tem que manter o picolé em cima desse pratinho, ok?
- Tá bom.

Poxa, esse sorvete parecia maior... onde será que foi parar o resto?E ele realmente convenceu que tinha entendido a regra. Os primeiros minutos foram direitinho. Ao menos até o momento que deixamos ele sozinho. E ele parece até que espera a gente sair pra agir do jeito dele: estamos vendo TV na sala, e ele me aparece exatamente como na foto ao lado. Clique nela para ver a imagem inteira... :(

Hummm... qual a graça de tomar sorvete desse jeito? Não dá pra bagunçar nada... :(Vocês não sabem do poder destruidor que um único picolé tem! A casa até hoje não se recuperou.
Mas ok, ele quer comer sozinho? E não dá pra ficar reprimindo ele, né? Então resolvemos o problema desse jeito aí ao lado. :)

9.1.04
23:15 :: Tirando a poeira
Depois de muito tempo esquecida, dei uma atualizada na seção de vídeos. Coloquei dois novos, e mais dois estão quase prontos.
O próximo passo é tentar diminuir o tamanho dos que já estavam lá. Vale dar uma conferida.

E a de fotos também foi atualizada recentemente.

7.1.04
15:40 :: No dos outros é refresco
Que ironia do destino... mal escrevi um post condenando o comércio excessivo de produtos atrelados ao entretenimento, e acho um que eu mataria pra ter: esse fantástico xadrez do Tolkien!! Ainda bem que custa US$ 700, porque assim não dá nem pra sequer sonhar em pensar em comprar. :)
E ainda tem esse Banco Imobiliário maneirinho...

Ok, filho, vou comprar pra você esse diabo de boneco do Barney. :)

6.1.04
10:23 :: Televisão comercial
Que saudade do tempo que a programação infantil não tinha o objetivo de vender produtos com a marca. Hoje primeiro é pensado no comércio, depois bolam uma maneira de fazer um entretenimento com ele. Inversão total de valores.

Atenção: nenhum bichinho de pelúcia foi maltratado nessa seção de fotosNo meu tempo de criança, achar um lápis do Pica-pau, Supermouse, Super-Amigos, etc, era um achado. A maioria eram ilegais, mal desenhados, mas volta e meia alguém conseguia licenciamento da marca e fazia algo mais ou menos interessante. Ok, uma total falta de percepção de mercado. Mas quando vejo TV com o Matheus percebo o quanto isso passou de um extremo a outro. O Barney, por exemplo, é um dinossauro roxo (?!?) de pelúcia que vira um de verdade quando as crianças querem brincar com ele. Mas a história começa com ele na forma de brinquedo mesmo, onde todas as crianças querem tê-lo. A dona coloca ele no chão e o bicho vira um bonecão (com alguém dentro, claro) e a brincadeira começa. Não é preciso muito esforço para imaginar que as crianças que assistem a série também querem o mesmo boneco, né?

Um segmento ainda mais forte e mais maquiavélico são os novos desenhos japoneses. Esse tal de Yu-gi-oh é a coisa mais descarada do mundo. O produto é um jogo de cartas, tipo aquele de RPG. E a história do desenho é um garoto que joga esse jogo de cartas contra os vilões!! Sim, ele se senta com as monstruosidades, cada um pega o seu baralho (um mais caro que o outro), e jogam até um sair vencedor. Geralmente o vilão perde, fica furioso, diz que dessa vez ele não vai destruir a cidade e promete vingança. Sacar um treizoitão e meter um pipoco no infeliz nem pensar? Que tipo de ameaça é essa?

E pra terminar não tenho como não lembrar do símbolo dessa geração de desenho-consumo que foi o Pokemon - bichinhos mutantes intermináveis que todos queriam colecionar, mas que você nunca conseguia comprar todos porque toda hora apareciam vários novos. Ninguém aqui no ocidente tinha ouvido falar desse desenho, até que houve um escândalo no Japão com eles. Parece que no quinto ou sexto episódio, houve uma sequência com luzes piscando de tal forma que milhares de crianças foram parar no hospital com enjôo. Então o jornal da noite de lá deu a notícia e mostrou a polêmica sequência que causou o distúrbio. Não é que outras milhares de pessoas ficaram novamente enjoadas? Dessa vez até adultos foram parar no hospital. :)

Esse japoneses parecem portugueses às vezes. :)

3.1.04
14:28 :: Pequeno fotógrafo
- Vou tirar a foto, hein? 1... 2... 3... 4... 5... 6... 7... 8... 9... 10... 11... 12... 13... 14... 15... 16...Um dos presentes que o Matheus ganhou de natal foi uma câmera fotográfica de verdade. Como os pais adoram fotografia, é claro que puxaríamos sardinha pro nosso lado em algum momento, e até ficamos nos perguntando se não estava um pouco cedo. Mas o Matheus simplesmente adorou o presente, e está tirando umas fotinhas bem legais. Ele mesmo aperta o botão, e roda a rodinha até o final pra se preparar pra próxima foto. E o melhor, já sabe que o assunto tem que ficar bem no meio. O único problema é na hora de disparar, quando ele se concentra em apertar o botão sem olhar, e acaba movendo a máquina um pouco. Mas já estamos corrigindo isso aos pouquinhos.

Qualquer dia desses posto um book dele. :)
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