Setembro 2005


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Um abraço,
                    papai Gustavo.

30.9.05
11:51 ::
Sinceridade
Mamãe comprou ontem uma camisa dos Incríveis pro Matheus, e deu toda feliz a ele de presente quando chegou em casa. Ele olhou, agradeceu, e disse:

- Mamãe, eu a-do-rei o presente, mas eu ia adorar mais ainda se fosse um brinquedo, tá?

:)

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PS: a página do Pica-Pau rendeu tantos comentários, que eu coloquei lá agora há pouco um episódio inteiro para download: o das Cataratas do Niágara, dublado em português. Muito bom rever. :)



28.9.05
18:38 ::
Pica-pau
It's true! Hehehehe-he!De tanto procurar referências antigas à minha infância pra poder mostrar ao Matheus, como músicas do Balão Mágico, brinquedos do meu tempo, revistinhas antigas, etc, não resisti ao material levantado e fiz uma página em homenagem ao meu desenho preferido quando criança. Digo, o preferido de qualquer criança que assistia ao SBT (ou melhor, TVS) no início dos anos 80.

Confiram: www.gustavoguimaraes.com.br/outros/picapau



25.9.05
19:30 ::
Feliz aniversário, mamãe
Pronto, mamãe, já tiramos a foto. Agora me dá mais bolo!Mamãe comemorou seus 30 anos ontem! Parabéns pra ela, que merece tudo de bom!

Além de todas as guloseimas que a casa da Vovó Li sempre tem, sopramos as velinhas na torta mais gostosa do mundo, que é a de nata do Torta&Cia. Se você nunca provou, nem leia este post até o final. Vá comprar um pedaço urgente! :)

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Mamãe comenta com o Matheus na cozinha:
- Você tem que comer mais, meu amor. Tá com os bracinhos tão fininhos!
- É, eu desmagrelei mesmo.

:)



22.9.05
02:23 ::
Friburgo, terra de clichês
Neste sábado eu vivenciei uma cena ridícula num fliperama local.
Preciso registrar isso aqui. :)

Fomos a Friburgo para um divertidíssimo casamento de uns amigos. Mas enquanto eu esperava a Samantha acabar o loongo roteiro feminino pré-casamentos, que inclui cabelos, unhas, maquiagem, e o que mais houver pra fazer, fiquei fazendo hora pela cidade, e acabei entrando num fliperama em frente à praça central.

E voce sabe jogar? Topa uma partidinha? :)Na verdade, eu ia só olhar, mas quando vi que o preço da ficha custava meros 50 centavos, não resisti e comprei algumas. O problema é que o que eu queria jogar MESMO era o hóquei de mesa (ao lado), mas como eu estava sozinho, e pra esse jogo precisam duas pessoas, fui me aventurar em outras máquinas.

No entanto, entre uma e outra, lá estava eu olhando pra poderosa e reluzente mesa de Hóckey no centro do salão, e NINGUÉM ali fazendo uso dela. Até que não resisti. Identifiquei uns caras lá no fundo, na área de máquinas de luta e pinball, e fui falar com eles.

Abordei um grupinho de 4 caras, mostrando a minha última ficha na mão, e perguntei se alguém sabia jogar aquele jogo, deixando claro que eu queria um oponente, e que a partida seria por minha conta.

- Aquela lá? Aquela mesa do meio?
- Sim.

Aí começou uma sequência de clichês ridículos, dignos dos piores filmes B adolescentes dos anos 80, e que eu ficaria constrangido até de assistir na TV. :)

Os caras se olharam, e berraram para um outro que jogava pinball freneticamente ao fundo:

- Ô fulano (não lembro o nome do infeliz), o cara aqui quer jogar na tua mesa!

Enquanto eu tentava definir melhor aquele "Tua mesa", o tal sujeito olhou pra mim, assim como os outros amigos do cara, largou o pinball no meio da partida, e se dirigiu - sem falar comigo - ao centro do salão, seguido pelos outros amigos, e assumiu sua posição como jogador. Eu me dirigi ao meio, coloquei a ficha, e fui pro meu lado.

Tá achando a história caricata? Rá, você ainda não viu nada! :)

O cara pegou o disco, cheio de trejeito, deu um peteleco que fez ela ficar girando na mesa, e com a parte que se joga efetivamente, parou o disco, e me perguntou:
- Tá pronto?

Não sei como ele não usou um "forasteiro" no final da frase. Mas como esse é um jogo que eu REALMENTE sei jogar, respondi sem perder a pose:
- Quando quiser.

O jogo começou de forma acelerada. Pra quem nunca viu esse jogo sendo jogado de verdade, saiba que parte dele é pressão psicológica, com arremessos violentos no disco, pra fazer barulho e intimidar o adversário. Nós dois sabíamos bem essa técnica. E o diabo do cara, como era de se esperar, também jogava bem pra caramba. E pra me irritar, pra cada boa jogada que o infeliz fazia, os amiguinhos (que estavam em 5 caras e uma garota, que mais parecia outro cara) ficavam de sorrisinhos atrás dele e em volta da mesa. Mais clichê anos 80 que isso, só se o cara tivesse usando as roupas e o cabelo do Supla.

Ponto cá, ponto lá, o cara enfim consegue me fazer um ponto direto, ou seja, ao repôr o disco à mesa após o meu ponto, ele arremessa com força e vai direto pro meu gol, sem eu encostar no disco. Isso é equivalente a um ACE do vôlei no que se refere ao ponto, mas ao ego é pior do que levar uma "medalha" no peito! O cara então comemora com a "equipe" dele batendo com as mãos uns aos outros e fazendo cara feia pra mim.

Greased Lightnin', go Greased Lightnin'Sério, nessa hora achei que eles fossem cantar e dançar alguma musiquinha estilo Grease, toda coreografada.

Ok, finalzinho de jogo tenso, e finalmente o placar final: 16x15 pra mim!!! Ganhei por um ponto daquele estereótipo ambulante. O cara ainda pergunta se eu não ia deixar uma revanche. Eu dou uma resposta melhor do que ele merece:
- Não, prefiro sair enquanto estou por cima. Belo jogo.

Iihh, que manezão eu, hein? Tinha nada que ter sido cortez. O final mais adequado seria se eu tivesse mandado algo do tipo "não, vou pra próxima cidade procurar um desafiante de verdade", pego a mão da mocinha mais gata da cidade e ex-namorada do bad boy, que olhava a partida e flertava comigo durante ela, a coloco na garupa da minha Harley Davidson, e saio cantando pneu pela estrada deixando uma nuvem de poeira enquanto os caras saem da loja e vão até o meio da rua me ver desaparecendo no horizonte.

Sobem os créditos.
:P



19.9.05
17:39 ::
Tempos Modernos
À caminho do pediatra, eu pergunto ao Matheus:

- Carinha, qual o andar do Dr. Silviano?
- O três.
- Tem certeza?
- Acho que sim.

Mais alguns passos, e eu começo:
- Ihhhh... imagina se não for? A gente vai chegar lá, e se for um médico feioso de gente velhinha a gente vai ter que ficar por lá mesmo! :)

No que ele responde parando de andar e me olhando:
- Papai...
- Oi?
- Dá um tempo.

Ugh! É mole?
:P



16.9.05
15:13 ::
Febrinha
Quando uma criança alegre como o Matheus fica dodói, todo mundo em volta fica também, psicologicamente.

- Oh, meu Deus, o que será deste pais com tanta corrupção no governo?Ele sempre quer atenção o tempo todo, seja aqui ou na casa da mamãe. Quer brincar junto, desenhar junto, e até ver televisão quer que tenha alguém junto. Mas quando ele tá com febrinha e sossega, se contenta em ficar sozinho, quietinho, e dá um nó no coração vê-lo desse jeito. Ele tá com febre desde anteontem, e agora tá tomando antibiótico. E em alguns momentos fica assim, curtindo uma fossa, de bode, sozinho.

- Ah, quem liga, o papai tá aqui fazendo palhaçada! :)Mas como é impossível ficar passível a isso e aproveitar a "folga" que ele nos dá, lá vou eu estragar os momentos de reflexão dele. :)

E não adianta, podem me torturar à vontade que eu não vou confessar que, no fundo no fundo, eu gosto de implicar com ele.



14.9.05
17:28 ::
Paraquedas
Já que eu fiz o mais difícil, que era configurar todo o equipamento de digitalização de video, agora, eventualmente vou colocando novos. Acabei de inserir mais um, lá na página de videos.

Mas um video em especial me agradou bastante: meu salto de paraquedas na Barra da Tijuca, feito poucos anos antes de casar e do Matheus nascer. Se você quiser conferir, clique aqui com o botão direito e selecione "salvar como". Ligue o som, porque eu tive o trabalho de editar a trilha sonora e alguém tem que escutar, e também confira o visual arrepiante do Rio de Janeiro de cima, e da minha cara esquisita do jeito que era antes de casar. :)

Não há NADA como uma experiência como essa. A adrenalina não acaba em menos de uma semana. Siga meu conselho: ao menos uma vez na vida, tente passar por isso. Você nunca mais vai esquecer, e vai ver o mundo com outros olhos. :)

Mas atenção, só tente se tiver banda larga. O arquivo tem 20Mb.



10.9.05
11:59 ::
Novos videos, finalmente
É, esse post demorou um pouco mais pra sair, mas foi por um bom motivo: a página de videos foi finalmente atualizada! E já estou com outros a caminho. Vou tentar tirar o loooooongo atraso.

A surpresa é que eu coloquei lá uma parte do momento da entrega da medalha do Mickey pro Matheus no avião, de dezembro passado. Se você gostou da história, vale dar uma conferida.



5.9.05
01:14 ::
Sapatins
Oi, eu sou o Matheus, eu vou mostrar hoje pra vocês o meu sapatins. É um tênis que tem duas rodas escondidas sob a sola, e que pulam pra fora quando os botões laterais são apertados.


Ficar equilibrado neles não é muito difícil, desde que você se lembre de três regras básicas:
- manter sempre as pernas firmes,
- tentar deixar os pés sempre paralelos,
- e principalmente não olhar pra cima.


Sim, isso mesmo, não pode olhar pra cima. Se você fizer isso desse jeito, acaba ficando tonto e caind...


AAaaaaaiii!!!




Ok, estou bem. Machucou mesmo foi só o ego, mó micão cair aqui no meio do shopping. Mas quer saber, o papai tirando foto no meio da passagem é mais mico ainda, ele parece um turista! E eu ainda tenho a desculpa de ser criança... :)

Pronto, vamos passear de novo.
Tchau!

(ps: você está clicando nas fotos para vê-las ampliadas, né? Ou está tentando ver alguma coisa nesses quadradinhos ridículos? :)

É isso aí, demorou um pouco mas ele pegou legal o jeito. Ainda precisa de companhia pra andar, mas está se saindo muito bem.

É claro que, em pouco tempo, o Matheus já estava querendo andar mais rápido do que deveria, e o inevitável acabou acontecendo: caiu tantas vezes de bumbum no chão que começou a chorar de irritação. Desistiu da brincadeira. Não queria só recolher as rodas, queria era tirar o tênis todo fora. Porém, nada que resistisse a uma conversinha no pé do ouvido, a umas palhaçadas, e pronto, já estava disposto a continuar.

Criança é assim: tá o maior trabalho, mas o abraço final compensa tudo. :)



2.9.05
22:54 ::
New Orleans é aqui
- Passei o rodo merrrmo, e daí?Estava eu hoje sozinho em casa enquanto o pessoal foi visitar a bivó, e ouço a campainha disparar. Quando vou até a sala abrir a porta, meu pé pisa numa poça d'água no canto da sala. "Ué? Uma poça d'água aqui?" - penso eu, mas continuo me dirigindo à porta. Então percebo duas coisas: que a sala está ALAGADA, e que minha casa não é exatamente plana, como todos pensávamos. :)

Bom, abro a porta e vejo não só o porteiro com cara de assustado, mas os vizinhos também, com aquela aguaceira toda. E quando eu já estava prestes a me juntar a eles, pegar uma tocha, e sair pelo edifício pedindo a cabeça do maldito responsável por aquele prejuízo, vejo que a água toda sai da MINHA COZINHA!

O porteiro e eu entramos na cozinha, cujo chão estava completamente SUBMERSO! A tubulação da máquina de lavar se rompeu, e inundou tudo! A sorte é que existe um pequeno degrau entre a cozinha e a sala, o que evitou que o resto da casa ficasse pantanoso. Mas esse degrau não dá para o corredor dos elevadores. Ou seja, a casa dos outros encheu d'água, e a água chegou até quatro andares abaixo!

Bom, liguei pro pessoal e convoquei todo mundo pra voltar e me ajudar com a bagunça. Quando o Matheus chegou, achou superdivertido ajudar com um pequeno rodo e vassourinha (vejam a cara de feliz dele na foto maior, já com tudo seco). Quando o pior já tinha passado, ouvimos da boca dele:

- Gente, essa aventura foi muito divertida! Vamos fazer de novo?
:P

Engraçado foi vê-lo repetindo a história depois. Como ele nos ouviu dizendo a palavra "alagada", ele disse pros outros que entrou uma lagoa na sala!
Eheehehe! :D


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