Abril 2008 Você está na seção de mensagens antigas do Matheus Day-by-Day. Volte para a seção ARQUIVO para ver outras mensagens antigas, ou para a PÁGINA PRINCIPAL, para ver as mais recentes. Um abraço,                     papai Gustavo.			27.4.08 22:35 :: Boliche de aniversário Hoje foi a comemoração do aniversário do Matheus: o boliche com os amiguinhos da sala dele, na escola, exatamente como ele tanto pediu, com o esquema no qual os pais deixavam as crianças lá, e voltavam no final pra buscá-los. O Matheus adorou a farra. Agora pergunta pra mim o que eu achei: - AAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGHHHHHH!!!!!!!! "Tio, ele roubou a minha bola!", "Tio, ela jogou na minha vez", "Tio, ele me empurrou e me fez errar!", "Tio, não quero mais jogar nesse time, quero ir pro outro, coloca o meu nome lá?", "Tio, acabou o cachorro quente!", "Tio, quero ir no banheiro de novo!"... E pra piorar, a Camille e o Matheus ainda sairam tarde da casa dela e ficaram presos no transito antes de chegar na festa, o que me fez, SOZINHO, cuidar da molecada toda que estava lá impaciente pra jogar e pedindo pra liberar a pista! Vou te falar, vou dormir uns 3 dias direto agora. :P Ah, mais fotos deste evento na sessão de fotos. 25.4.08 15:04 :: Eles voltaram Pois é, ano passado não teve, mas esse tem. Voltando à nossa clássica tradição dos aniversários do Matheus, é hora de distribuir ímãs comemorativos para os leitores mais assíduos. Sendo assim, quem mandar um e-mail até quarta-feira, escrito "Ímã de aniversário do Matheus" no campo de assunto, não esquecendo de mandar seu endereço físico, vai receber em algum dia de maio o ímã deste ano, com a arte do post do dia 16. Mas atenção, cansei de mandar inutilmente para os leitores de fora do Brasil, e quase ninguém receber. É bem mais caro, e não sei o que acontece, mas a maior parte se perde no caminho. Não sei se os correios gringos desconfiam do conteúdo e interceptam, ou se o magneto dispara algum alarme, sei lá, mas infelizmente este ano vamos ficar só com os leitores brasileiros mesmo. Esses chegam. Ok, 1, 2, 3... valendo! 22.4.08 23:45 :: Momento shoptime Aproveitando que o post anterior gerou dezenas de e-mails perguntando sobre o monitor da foto 3, vou mostrar - cheio de orgulho - essa belezinha que eu trouxe de viagem. Ok, ok, não foram dezenas, foram só alguns. Tá bom, não foi nenhum, droga. Vocês só querem saber da tal historia da banda, ninguém nem pra comentar... que falta de consideração. Mas como sou eu que mando aqui, vou contar assim mesmo. Rá rá rá. >:( Humpf. Bom, onde é que eu estava? Ah, no monitor. :) O responsável direto pela encurtada em dois dias na minha viagem, e pela redução da verba que eu tinha reservado para o período. Eu sempre usei dois monitores, e um deles parou de funcionar há alguns meses (quem usa dois monitores sabe que não dá pra voltar a usar um só). Pois lá encontrei o monitor dos meus sonhos! 26 polegadas, FULL HD, e mais um monte de especificações importantes na setagens mais do que satisfatórias. Pra vocês terem uma noção mais real, a largura da tela é exatamente a mesma dos televisores de 29 polegadas tela plana. Eu fiquei naquela de "compro-não compro", até a hora que o vendedor ligou o bicho. Aí já era, eu vi que ele seria o hardware definitivo. Vejam como ficou espetacular! Isso aliado com o novo teclado fez com que fique cada vez mais facil de responder quando as pessoas insistem em me perguntar porque é que eu não tenho um notebook. Trocar componentes por novos é a coisa mais legal de se fazer no computador. Vi lá, por exemplo, um drive blu-ray pra vender. A hora que ficar tão barato quanto um drive de dvd normal, eu me livro do atual e troco. Quando é que eu ia conseguir fazer isso no note? A mobilidade não paga a experiência de trabalhar numa máquina como essa. E quando eu precisar mesmo, uso o meu do trabalho. :) Mas o que impressiona é ligar o XBox nesse monitor. Pra quem não sabe, o XBox também é full hd (a mais alta resolução possível das transmissões de TV em alta definição), e pouquíssimas TVs no Brasil estão habilitadas a vê-la. Ver essas duas belezinhas serem usadas em sua plenitude é de emocionar o mais insensível dos nerds... 19.4.08 22:38 :: Guitar Hero Uma das coisas mais legais que eu trouxe de viagem foi um XBox. E, é claro, o jogo da moda, Guitar Hero. Muito divertido. É um exercício e tanto de coordenação motora, e com o bônus de parecer que você está tocando num show de rock! O Matheus se interessou na hora, e as fotos abaixo mostram o primeiro contato dele com o jogo, pegando a lógica do ritmo: foto 1, foto 2, foto 3. Por enquanto fazemos assim: eu fico com a mão esquerda do guitarrista, e ele com a direita. Muito bom mesmo, recomendo. Com sorte ele vai pedir pra tocar algum instrumento, no futuro, como a mãe e o pai. Acho que nunca mencionei isso aqui antes, mas a mãe do Matheus e eu nos conhecemos numa banda. Um dia eu conto essa história. :) Mas vocês devem estar se perguntando: "Mas peraí, o Matheus já não tem o Wii?" Bom, quem disse que o XBox é pra ele? ;) 16.4.08 15:00 :: 8 anos Mais um ano se passou. Esse ano você melhorou tão mais do que o esperado, carinha, que estou orgulhoso. Ficou menos introspectivo e mais inteligente, embora esse último fosse de se esperar. Mas é sempre bom acompanhar o processo. :) Mostrou que a melhora de comportamento do ano anterior não foi temporária. A fase geniosinha entre 6 e 7 anos foi embora de vez. Hoje você é muito mais consciencioso, e fica triste quando presencia malcriações, principalmente de coleguinhas. Você ajuda a mamãe na casa dela quando ela precisa, e cuida dela quando pode. Tem uma visão bem clara do certo e errado, e sabe até mesmo argumentar comigo pra defender o seu ponto de vista. E você nem tá tão magrinho quanto a sua avó diz, não. Eu era assim também, e hoje sou até meio barrigudo. :P Então nem pensa nisso. Tenho certeza que você vai ser uma criança feliz, um jovem feliz e um adulto feliz, pra sempre. Porque quem é tão puro de coração assim só pode ter boas coisas reservadas pela vida. Feliz aniversário, viu? Papai e mamãe estarão sempre aqui por você. Beijo grande, daqueles que você fica com vergonha quando eu dou! :D 12.4.08 00:08 :: Encerrando E como ninguém aguenta mais falar de Seattle aqui, até porque o Matheus não foi, então tem uma hora que fica "too much" prorrogar o assunto. Quem quiser ver algumas das fotos que tirei por lá, é só passar por aqui. Mas antes de fechar, quero registrar duas coisas que achei muito legal na volta. Para entreter os passageiros no avião, havia um quiz nas telas individuais do avião da Delta Airlines, como esse aí ao lado. Todos os passageiros podiam participar, respondendo perguntas sobre diversos assuntos, até que ao final, alguem vencia. Adivinhem quem ficou em segundo no ranking geral? É só clicar aí ao lado. ;) Pena que não tinha premiação. Podia ser alguma coisa qualquer do freeshop, né? :) Ah, a outra coisa interessante era o orelhão-videogame, no aeroporto. Sempre ao lado dos telefones públicos haviam uns desses aqui. Bem legal o conceito, faria um certo sucesso por aqui. Principalmente em alguns consultórios médicos... :P 9.4.08 17:23 :: Cigarro não Fiquei tão impressionado com a mobilização contra fumantes que existe em Seattle, que fiquei até com dó deles. :) Não existe "área de fumantes" em restaurantes e bares. Se você estiver fumando na rua, a menos de 25 metros de um estabelecimento, o dono do lugar sai e reclama com você. No hotel, você paga uma multa de US$ 225 se fumar em qualquer lugar, ou se a arrumadeira detectar cheiro de cigarro no quarto. No aeroporto, existe uma sala pequena de vidro, que mais parece uma sauna, onde todos que não aguentam ficar sem fumar se espremem ali. Cox, um dos meus dois companheiros nesta viagem, saiu do aeroporto rapidinho pra fumar. Do lado de fora, onde passavam os carros e não tinha ninguém, tirou um maço de cigarros do bolso, e ouviu uma voz "do além": - É proibido fumar neste local. Ele, não negando sua origem brasileira, ignorou o alto-falante cuja localização era desconhecida, e colocou o cigarro na boca. Ouviu de novo: - Este é o seu segundo aviso! É PROIBIDO fumar neste local. Não acenda este cigarro! Ehehee, ele olhou pra cima com cara de quem acabou de tomar uma bronca de Deus, e, assustado, guardou o cigarro novamente no maço e saiu de fininho. :) Ficamos zoando quando ele voltou, dizendo que, quando fosse tentar fumar na cidade em algum momento, iria ouvir: - Ok, este foi o seu terceiro aviso... :D 7.4.08 20:56 :: No dos outros é refresco Fechando o assunto sobre comida, eu descobri da pior maneira que o "apimentado" de lá é consideravelmente mais forte que no Brasil. Logo no primeiro dia mandei ver num mexicano (nota mental: pensar urgentemente numa frase melhor que essa), e escolhi a opção de quantidade de pimenta "média". Só que, na santa ignorância da minha inocência, achei que a "média" ali devia significar algo como um "nem muito forte, nem muito fraco", quando na verdade a interpretação correta devia ser algo como "a média da população do México mal aguentaria de pé essa comida". :P Felizmente o hotel era perto, por via das dúvidas. ;) Aproveitei também pra registrar outro efeito dessa fixação americana por comida. Clique na imagem ao lado e veja o tamanho de camisa que algumas lojas (não especializadas!!) que eu vi tinham. Nunca vi tanto X na vida! :) 4.4.08 19:56 :: Viagem gastronômica Se deixarmos de lado o propósito corporativo, que foi o principal, eu diria que esta foi uma viagem gastronômica. Até porque não tinhamos muito o que fazer lá, o evento acabava por volta das 18h, e as lojas também fechavam as 18h. Menos as de shopping, que ficavam abertas até as 19h. Ou seja, não sobrou muito o que fazer além de comer - e bem - no nosso tempo livre. O que foi um alívio, porque neste quesito o nosso primeiro contato foi desastroso: a comida do avião era terrível! Frango seco e frio, arroz 100% bispo (quase papa), e massa sem gosto. Mas uma vez em Seattle, cuja especialidade é frutos do mar, a coisa foi beeem diferente. Inclusive eu mesmo me surpreendi comigo. Ok, eu gosto de frutos do mar, mas não sou muito audacioso não. Como o que conheço, e fico por aí. Mas como meus nobres companheiros de viagem - Julio e Cox - são dois experts na cozinha, eu só ia na aba deles. E provei coisas verdadeiramente deliciosas. Esta imagem abaixo, que eu fotografei com o celular, se refere ao peixe mais gostoso que comi em toda minha vida. E que mal pude acreditar quando os dois me disseram o que era: bacalhau! "- Peraí, como assim? Bacalhau eu estou cansado de comer! Principalmente no natal! Isso aí não é nem de perto bacalhau!" Aí eles me explicaram sobre o tal "bacalhau fresco", e que aparentemente eu era o único ser humano que não conhecia essa maravilha dos mares, porque todo mundo que eu contei depois quando cheguei, falou "ah, tinha que ser, bacalhau fresco é outra coisa...". :P Preciso descobrir ONDE se faz um desses por aqui. Esse prato em questão, com cara não muito convidativa, é um bacalhau fresco com um cogumelo especial quase a milanesa, em um molho de sei lá o quê, mas que era uma delícia. Voltei pro Brasil com a certeza de que eu preciso entender mais de culinária. :) 1.4.08 03:27 :: Maratona de esperas na ida Antes de falar das coisas daqui, preciso contar como cheguei aqui. Foram 11 horas de viagem até Atlanta, mais 4 de espera no aeroporto pela conexão, mais 5 de vôo até Seattle. Contando com as quase 4 de espera no Rio de Janeiro pelo vôo, deu aí 1 dia inteiro de esperas, a maioria sentada. E pra piorar, foi uma viagem que parecia não terminar nunca. No vôo pra Atlanta, tivemos que voltar mais uma hora no relógio. No de Seattle, mais 3 horas - o tempo não passava! Mas nada foi tão ruim quanto ter permanecido acordado durante TODO o tempo. E quando eu digo todo, eu digo todo MESMO, não rolou nem um cochilinho pra amenizar. >:( Eu sabia que seria dificil, não consigo dormir em avião, por isso dessa vez resolvi apelar: consegui um Lexotan. Mas todo mundo que soube disso falou que era loucura, que eu não estava acostumado, que eu deveria cortar pela metade, outros que eu deveria tomar só 1/4... Acabei tomando meio mesmo, mas esse Lexotan somente me deixou mole e enjoado, a maldita consciência ainda estava à toda! Todo mundo ao meu redor dormindo, e eu ali apertado e acordado. E de mal jeito. E enjoado. >:( Aos poucos as pessoas foram acordando, ao menos eu tinha com quem resmungar. Enfim pousamos e já estávamos prontos para esperar mais um tempão no outro aeroporto, pelo... ...Outro vôo O outro vôo tinha tudo pra ser ainda pior. Não conseguiram nos colocar juntos, e ficamos não só separados, mas os três nas poltronas do meio! Ninguém merece, né? Ficar 5 horas na poltrona do meio num vôo lotado. :( Quando cheguei na minha, vi que tinha uma senhora com uma criança lá. "Que sorte", eu pensei, "a senhora vai querer ficar junto com o netinho, e eu vou ficar aqui no corredor". Mas assim que eu sentei, e antes que eu conseguisse comemorar, me toquei que eles estavam com o restante da família, nos três assentos do lado oposto do corredor. Só enquanto o avião não decolava, eu já tinha passado de um lado pro outro biscoitos, iogurtes, canetas, papeis... arrrgghh!! No entanto, veja só como as coisas podem surpreender. Exatamente à minha esquerda estava uma garotinha de 4 anos, que ficou me olhando direto. Eu evitava olhar pra ela diretamente, porque ela estava cheia de gás pra conversar, enquanto eu estava num mau humor terrível. Até que o inevitável aconteceu, ela puxou a minha camisa e fez uma "knock-knock joke". A mãe percebeu, pediu desculpas, mas ela olhou pra mim e disse "please!". Ok, vamos tentar brincar, ainda bem que isso já passou em tantos filmes que eu sabia o que fazer: - knock-knock - who's there? - Banana - Banana who? - Bananajhuterhdomosvefjklgthsadershy!!!! - e começou a rir! Claro que eu não entendi uma só palavra do que ela disse no final, mas ela riu de uma forma tão doce, que eu ri também. Em seguida tentei voltar pra minha leitura. Mas aí já era, o contato havia sido feito, e ela não parava de falar comigo. Só que em pouco tempo eu já não estava me importando mais. Ok, eu não queria admitir, mas estava me divertindo com aquela garotinha. Só que como americano é paranoico, pra mãe não ficar bolada eu evitava prolongar o papo, ou iniciar um assunto eu mesmo, ficava só respondendo a ela. Até que, com duas horas de vôo, a avó sugeriu que eu me mudasse pra janela, porque ela mesma não aguentava passar as coisas por mim pro outro lado. E o que aconteceu? Assim que eu passei pra lá, a garotinha pediu pra mãe pra trocar de lugar com o irmão, e passou pro meu lado. No instante que sentou, me deu um beijinho no rosto, e disse que ela não ia me deixar viajar sozinho não, porque eu ia ficar tristinho!!! Aaaaahhhh!! Me ganhou imediatamente! Passei as três horas restantes brincando com ela o tempo todo. E me esqueci do quanto cansado eu estava. Aqui nessa foto dá pra ver nós dois brincando com a camera, a vovó dela ao lado, e mais no fundo a mãe dela mais as outras duas crianças. E não é que eu estou com saudade da pequena Meg até agora? É triste pensar que nunca mais vou vê-la de novo... :~(
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